INCUBADORA - POESIAS DESPEDAÇADAS

ESTA PÁGINA CONTÉM POESIAS INCOMPLETAS, FRAGMENTOS, IDEIAS MORTAS OU  EM PROCESSO DE GERMINAÇÃO! HAVERÃO ERROS DE DIGITAÇÃO, GRAMÁTICAIS, CONCEITOS E IDEIAS ERRADAS E BURRAS, LEIA COM OLHAR AMENO!!



A tanta gente no mundo
Fazendo o que se deve fazer
Sendo o que se é
Errando e aceitando
Gritando quando é preciso
Aplaudindo espetáculos
E seu sons me tocam profundamente

Eles me chamam
Apontam minha máscara


Corpo nasce
Alma Paira.

Corpo cresce
Alma dança

Corpo é instrumento
Alma é guia.

Corpo é desejo
Alma é nobre

Corpo é vela
Alma é vento

Corpo é frio
Alma é fogo

Corpo retrai
Alma expande.

Corpo definha.
Alma  voa!!!

Corpo pertence a terra
A alma é do universo

Corpo é  prisão 
Alma é sol.

Tudo passa
Alma não.

O tempo passa e a memória insiste em ser passado

  
Fumaça é vento
E o vento dança
Olha aqui ainda
Pra ser criança!
É... o tempo que passou... ta na lembrança
O medo que ficou  é o que te arrasta
Teu copo de bebida ...tua cachaça,
Teu cigarro -lembrança e fumaça.

Olha  teu filho que é dele a vez
Olha teu pai que se desfez
Vê é fumaça outra vez  

Fumaça é vento
E o vento dança
Olha aqui ainda
Pra ser criança!
                                                  

Eu quero ter teu colo todo dia
Não que nada

De agora em diante andarei sem medo
Porque não há niguém ao meu lado que me ofereça perigo
Como forrest andarei sem medo


Vc deveria ter me conhecido antes
Eu não era assim tão bem costurado!!


Vestir-se contra o mundo
Investir contra tudo o que é sagrado
Estourar toda porta fechada
Sem bater
Sem saber onde vai dar
E ficar lá dentro, trancado, acuado.
Preto em protesto
Preto por sugar a luz
Pirce cravado na tua inquietude
Agredir com o peito tudo o que é sagrado
Tudo o que foi posto deve ser tombado
Ser consumido pelo que não se vê
Ser agredido pelo que também é teu
E ver a frente
O mal não é físico
O mal nascerá no futuro


Já andei por aquele caminho
Aquela estrada a esquerda
Que passei e hoje mal olhei.

Corri também  naquela trilha
Logo ali na frente.
Sei onde ela acaba.

Tenho lembranças
Me vejo no passado andando
Em diversos caminhos que passei
E que não passo mais.

As vezes sinto algo que se esfrega
Como se fosse eu trilhando ainda aqueles caminhos
Como um universo paralelo
Ainda pulsando

Como se eu ainda estivesse lá
E aqui ao mesmo tempo
O tempo todo.


Aquele que acabamos de deixar para traz
Que já não é meu caminho

Você ficou num universo paralelo
E anda ao meu lado
E minha vida se perdeu ali atrás.

E minha vida caminha ainda contigo
Ao meu lado, no universo
Paralelo.

E amar eu perdi!
Mas está sempre ao lado, paralelo
E se esfrega em meu braço sempre.
E me olha de dali, muito.



E me olha de canto mas não vejo
E



O tempo de teus abraços
Não me perdou

O tempo me cobra
A noite e cedo demais



Por que isso agora
Eu não fiz nada de errado ontem
Por que isso agora
Eu não errei, não errei.
Vivi apenas
Sonhei demais
Olhei para onde não se olha sem consequencias

  
Meu propósito é o vento
Meu olhar se perde a contemplar
O que a de mim no outro
Meu destino corre rumo a beleza.

Só me interessa o que é eterno
O que está em tudo, o que mantêm-se uno
Do resto nada sei nem saberei.

Tua imagem dourada sem voz
É o que tenho de certeza
Velada em meus pensamentos caminha
Tua imagem sem vós



No outro lado da ponte
No outro lado da montanha
No outro lado da sala
No outro lado da janela
No outro lado de mim




Algumas verdades estão no ar
estiveram o tempo todo
Sensações que nasceram com o primeiro homem
e que morreram com todos os demais
Até surgir o poeta


Até serem apanhadas e tornarem-se verdades universais
E assim procurar o poeta as verdades que morreram com todos os homens para assim vingá-los


  
Dentro de ti ainda um passo haverá de dar
Em teu pensamento
Tudo não pass


Que deseja a verdade pelas quais morrerão os homens

O poeta é o vingador da humanidade.




Sonho um dia em retribuir tudo o que a mim foi dedicado cada pensamento do mundo voltado a mim, sei de minha obrigação contigo

  
Em mim cada medo seu já foi superado

Eu ando em tua casa
Entro com o vento por tua janela



Eu como tuas migalhas
Corro





A ideia certa é reconhecida quando junto vier a súbita e inesquecível sensação de beleza e verdade!

Vestir-me de mim e ir para o mundo
As linhas de minhas mãos
estão desencontradas
cruzam-se intrecruzam-se
Haverão ciganas disponíveis
Para me contar o quero ouvir


Recebeu uma herança e desabou-se pelo mundo. Mas o mundo era pouco.
E se vc soubesse que seu destino seria esse. Teria feito diferente?
O meu destino corre ruma a beleza
Viver uma vida amadora e amar toda dor. Ser amador
Estar com ele é estar junto, não estar é andar atrás
Minha vaidade é grande demais para sentir-me glorioso com o pouco que me é oferecido.


Oswaldo Montenegro me diz coisas que eu gostaria de esquecer

____________________________________________________________
Onde crianças colhem flores.
Adultos não entram:
esqueceram o caminho!
Ele apagou-se com os anos.


Existe um árvore como longos galhos estivados
É grande e em seu braços estão pendurados balanços
Niguém pos lá, aquela arvore nasceu assim
Lá sempre tem bolhas de sabão
Existe um segredo
Onde as crianças colhem flores
Folhas abertas e verdes
Colo de mãe
Chazinho na cama
Brincas na valeta após a chuva
Correr após a chuva e atolar no barro
Construir um brinquedo que ad se está precisando
Correria constante
Cores diversas
Sabores desconhecidos
Brincadeiras esquecidas
Limão e palito são bois e cercas
Pedaço de pau é avião



A poesia deve ser lida em voz alta, entoada!
No pensamento a poesia padece,
No papel ela morre.

Ela não foi criada no silêncio,
Nasceu de um impulso de vida,
tem som, barulho, inquietação, vibra.
Mas morreu no papel

é barulhenta ou cochichada.
As vezes genida mas é poesia.
Se está apenas no papel ela é muda
Precisa sopro, grita pro leitor
.
Quem não fala uma poesia não pode entendê-la




Vi um cara na rua
Parei e conversamos.
Tentamos ao menos!

Eu bem vestido,
articulando as palavras,
Ele mal vestido
contava histórias sem começo nem fim

Até agora não sei qual o mais sensato
Estávamos sozinhos,
não havia ninguém para o desempate

Vi sim!! Juro que vi!!
_____________________________________________________________________

Se esta na minha casa é meu, não importa o nome que foi dado



Poetas não morrem.
Foram apenas buscar outras coisas,
em outro lugar e logo voltam.

Desde que Nietzche chegou no céu Deus anda com crise de identidade.

Amar com toda delicadeza que mereça o amor
Roubar flores com ternura de ladrão amante
Olhar o nada absorto em pensamentos
E aprimora o meu olhar para contemplar tua beleza
Aprimorei tanto o olhar sobre a beleza de teus olhos
Que já não consigo fitá-los
Dormir com um sorriso no rosto e com um nome na memória
Do que era resta apenas teu olhar





Sei de onde veio cada cicatriz, cada rugas e qual história contam de seu corpo



Quero que você me diga uma verdade,
uma única e inquestionável verdade.
Vou espalhar ao mundo
Será assustador,
O que sabemos lgo só eu sei
__________________________________________________


Para além do sentido
     ...PENSA ...


A VERDADE é você

Teu pensamento a única VERDADE
Tua consciência única certeza.

Dorme...não há mais nada além do sonho!

__________________________________________________


Será velharia dormíra no museu
Não conheces para que serve vc
Não é permitido que veja
E ainda assim acha que é importante
Teus dentes estão gastos rangendo



O medo salvou o herói


A arte seria uma mentira possível caso esta maldita verdade não nos iludisse tanto.



Eu sinto uma verdade grande
que não é minha,
Uma que tomei pra mim.

Quero partilhar, mas não já
Vou gritar na hora certa
Vou deixar o mundo extasiado.




A novidade  é busca
Em andar por um vulgar e ilusório caminho
Depois de chegar encanto vai embora,

Quem nasceu desgraçado vive a perambular,
E nunca encontra nada.
O desgraçado vive encantado.

O pobre infeliz vive de procura
E tudo o que encontra é mentira
Mas ao desgraçado a verdade não interessa mesmo



Sim
tem coisas que não mudam
O sol aquece,
 sempre aqueceu.
A lua inspira, e sempre será lua.

Sendo eu
há em mim um pouco de você
Em vc há um resquício de mim

O que você é não muda
Nada de mim muda você

Sempre dois,
sempre nós!


O que será que minha mãe pensa de mim
É certo que sabe que cresci


­­­­



Quem tem boca vai a Roma, quem tem dinheiro vai bem mais rápido porque vai de avião.



Felicidade é uma palavra
Nada é além disso
A única coisa
Que se pode confundir com
Felicidade é Novidade
Só a euforia do novo
É capaz de anestesiar



Assim, do nada!
Como que precisa de uma lembraça
 lembrei
um amor do passado
um que nao se realizou
Como era mesmo nome?

Ela tinha a pele branca
Nela transbordava tanta vida
Como era mesmo seu nome?

Eu lembro sim de seu rosto
parece que ainda sorri na minha frente
mas não lembro do nome
como pode um rosto sem nome?


Ela também gostava de mim
Mas nunca confessamos nada
como era mesmo o nome dela?

Eu sei que tinha olhos de um brilho
Olhos de espelho
Tudo se via em seus olhos
Como era seu nome meu deus?







Deus uma laranja tem porus
Respira
Respira amarelo

Amarelo de verdade
Não de tinda
Amarelo de vida


há tudo La fora
um mundo desconhecido
um mundo La fora
grande
Todo mundo espera ser conquistado
Dominado
Sodomizado

A luz de minha janela muda a cada hora do dia

Janelas abertas
´ 


Soa como anúncio
De vir a ser
De preguiça de existir

O que haverá do outro lado?
Terá essa eterna dúvida no ar como aqui
pontes e flores crescendo sobre elas.



Sempre essa melancolia
Uma


Mesmo aqueles ruins
Mesmo tendo perdido um grande amor
Tudo foi mais amplo, maior




Dispara contra mim esta arma
Não te pesse pois que sou teu algoz
Aponta toda essa mágoa
E seja rápido



Falar é uma atividade pública, ler é uma atividade solitária.


O  FOGO

            Quando, nos dias de tenebrosa sensação de frio, vimos na escuridão a cor amarela/vermelha bruchelante, tomou-nos o medo. Já batizados pelo instinto de curiosidade aproximamo-nos e o medo cedeu lugar ao conforto e sentimos que aquela luz era filha do deus sol. O conforto por ela gerado era semelhante ao deus que durante o dia nos aquecia. Assim foi que conhecemos e afeiçoamo-nos ao Deus Fogo.
            Aprendemos a mantê-lo para que não nos faltasse o calor. Mantínhamos o fogo acesso porque era raro encontrá-lo, era grande a sensação de poder transportar partes de uma Deus. 
Já é assombroso ter aprendido a produzir o fogo, mas tem muito mais, e mais, e mais. Ele criou mais. Olhe a sua volta irmão, veja, sinta, o que o fogo proporcionou a humanidade, agora ajoelhe-se perante a nobreza deste elemento, orando, como outrora oraram nossos irmãos.

A TRANSFORMAÇÃO DA NATUREZA





_________________________________________________________________________

Vejo uma cadeira e ela tem o formato de um corpo curvado. O corpo nem precisa estar ali, a cadeira o guarda na memória de seu formato. A cadeira acolhe tão bem! Tem o formato que convida ao descanso sem o qual o corpo padece. É uma bela ferramenta a tal da cadeira.

_________________________________________________________________________

E no sétimo dia de criação o Homem viu que o que tinha criado era bom, pairando sobre os céus contemplou e orgulhou-se de si e do que fez.


Já é assombroso ter aprendido a produzir o fogo, mas tem muito mais, e mais, e mais. Ele criou mais.


SOBRE A MORTE DO CORPO

Os pensamentos que as pessoas tem por vezes me soam até de forma engraçada!!! Não que não goste de pensamentos engraçados, gosto muito, adoro pessoas e pensamentos bem humorados.
Um pensamento engraçado e bastante comum por aqui, no ocidente é o de que, quando alguém morre deve-se colocar a pessoa num caixão, de madeira, a melhor possível, quanto mais tempo durar melhor. Depois pega-se o pobre do defunto e fecha-o dentro de um paralelepípedo de concreto. Geralmente são gavetinhas, tipo quitinetes, um monte de gavetinhas com um número. A vantagem em relação as quitinetes convencionais é que não tem barulho de vizinho chato, e nem se paga condomínio. Lá nas quitinetes eternas o defunto no silêncio e em paz! Até que enfim!!
Ai eu fico pensando cá com os meus pensamentos engraçados: Mas se o corpo vem da terra, alimentado e constituído fisicamente por elementos orgânicos, porque diabos não se devolve, em forma de agradecimento, a infeliz massa orgânica novamente a terra? Ta certo que uma hora ou outra vai retornar à terra, afinal mesmo aquele caixão, que se julga de longa duração um dia apodrece, as quitinetes desmoronam e tudo volta ao seu ciclo normal. Má porque cargas d’água dificultar?
E parece uma coisa tão óbvia o destino do corpo que me dá até vergonha de ficar falando sobre isso. Mas já que comecei vamos continuar: Eu fico imaginando a consciência coletiva imaginando: Nós, os humanos “samo os bão”!!!! dominamos o fogo, inventamos a roda, fomos a lua, usamos Internet de banda larga e, por isso, somos superiores a natureza e não queremos nos rebaixar voltando a terra que é nossa origem vergonhosa e suja. Além do que as cerimônias fúnebres são pomposas e bem comportadas, o que nos reafirma ainda mais como seres civilizados, inteligentes, uma raça boa super legal e suprema!



A dificuldade que uma pessoa tem em lidar com a própria imagem em uma fotografia vem da imagem que a pessoa faz de si mesma, geralmente ela não corresponde a realidade, é o mesmo princípio de decepcionar-se com a própria voz ao ouvi-la em uma gravação de áudio.


Resposta para Raul ( Comentário da prof Inara)



  • Não entendi  o pensamento que se refere a Terra. Da entender que é a Terra a culpada pelo homem se achar semideus. (...despertou a consciência de filhos da Deusa, criou-nos semideuses...)
  • Quanto a frase (...Untados pelo impulso em direção a sobrevivência...) não combina muito com o início do texto, onde da entender que Deus providenciava todas as necessidade. Penso que o homem não perdeu o medo e sim não confiou o suficiente e teve medo. Foi pelo medo de não sobreviver que inventou tudo o que temos, teve medo de morrer de frio e inventou o fogo, teve medo de não ter água e a armazenou-a .... O homem por não confiar tem medo. Medo de tudo, medo da liberdade, medo da vida e até medo da morte pq não confia. O mesmo acontece com o  recorte da frase ( perdendo o medo do frio e do escuro ) penso é o contrário, ou seja, penso que justamente é por medo.
  • A frase ( ao inventar o intelecto ...., aos poucos, esqueceram) não deu para entender direito, talvez seja problema com a pontuação.
  • Penso que ficaria melhor se tirasse esta parte da frase ( Não sei! Acho que esqueceram) mantendo só o restante.
  •  (...um remanescente daquela irmandade me confessou...) parece que o frase seguinte não se refere a confissão ou então é problema com os dois pontos ( : )
  • Pergunto: Pq o momento de solidão se estávamos dia e noite com os Deuses?...
  • Em alguns momentos você se identifica com os outros, em outros, se afasta deles. Penso que deveria ficar neutro (impessoal)
  • Quanto a relação com a Filosofia acredito que está jóia.
  • Os outros textos estão claros
  • Se vc precisa de leitura para complementar o texto, na videoteca tem uns vídeos que trata disso. Eu não lembro o nome mas se eu procurar eu lembro